Por: Redação Informedic | Atualizado em 30 de julho de 2025
Dados recentes divulgados por entidades internacionais apontam que o Brasil ultrapassou a marca de 2 milhões de procedimentos estéticos realizados em um único ano, consolidando o país como um dos líderes mundiais no setor. Esse número inclui tanto cirurgias plásticas quanto procedimentos minimamente invasivos, como preenchimentos faciais, aplicação de toxina botulínica e bioestimuladores de colágeno.
O fenômeno da chamada “estética preventiva” tem ganhado destaque, especialmente entre adultos jovens. A busca por intervenções cada vez mais precoces, muitas vezes influenciada por padrões de beleza promovidos em redes sociais, contribui diretamente para o crescimento acelerado do setor.
Ao mesmo tempo em que o acesso a técnicas seguras e modernas evolui, cresce também a preocupação com os impactos emocionais e psicológicos dessa busca incessante pela imagem idealizada. Profissionais de saúde vêm observando um aumento nos casos de insatisfação corporal crônica, distorções de autoimagem e comportamentos compulsivos relacionados à estética.
Especialistas em ética médica e psicologia defendem a importância de uma abordagem multidisciplinar no atendimento aos pacientes. Avaliações mais rigorosas, escuta ativa e orientação adequada sobre expectativas realistas são pontos fundamentais para garantir que a busca por procedimentos estéticos seja feita com segurança e consciência.
Além disso, é essencial reforçar a importância da qualificação profissional, da fiscalização rigorosa das clínicas e da valorização da individualidade estética — respeitando as características genéticas e a história de cada pessoa.

Número de procedimentos estéticos cresce no Brasil. Especialistas alertam para a importância de equilíbrio emocional e acompanhamento profissional.
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